Se depender do exemplo delas, vai ser cada vez mais comum encontrar mulheres empreendedoras tocando seus próprios negócios.

Como uma mãe de 5 filhos acha tempo para montar lindas caixas de presente? O que fez a vendedora de salgados para se tornar dona de uma lanchonete? Tem aquela que deixou o emprego estável para vender seus cachorros quentes! E a mulher que transformou um hobby em fonte de renda!

Em homenagem às mulheres guerreiras, contaremos a trajetória de 4 empreendedoras à frente de negócios inspiradores e cheios de superação.

Confira abaixo suas histórias:

 

Jussara Guimarães Jantara  l Natiely Presentes

Força de vontade e disposição para trabalhar sempre foram características marcantes na vida de Jussara Guimarães Jantara. Desde 21 de janeiro de 2015, quando se mudou para Campo Novo do Parecis, ficou conhecida como Jussara Nathiely, vendendo suas trufas. Porém, ela declara, “já vendi quase tudo que você possa imaginar”.

Foi com o nascimento dos filhos que decidiu que não queria trabalhar fora de casa e usou isso como fator incentivador para se reinventar e ter sua fonte de renda. “Atualmente vendo Natura e O Boticário, mas não queria simplesmente vender produtos, eu queria algo a mais”, explica Jussara.

Com essa vontade de fazer algo diferente, pesquisou ideias que trouxessem inovação ao seu ofício de vender. Decidiu, então, fazer lembrancinhas para presentear suas clientes e, a partir daí, só foi evoluindo suas habilidades. “Eu não queria simplesmente vender um presente. Eu queria vender algo diferente, criativo, único! Pensado simplesmente em quem receberá o presente”, enfatiza complementando que gosta de montar as caixas e os laços. Ela pensa em cada detalhe. “Quando atendo meus clientes, ouço o que eles querem e personalizo kits especiais”, diz encantada.

Hoje, Jussara sente que está no caminho certo. “Priorizo o que de fato importa e o que me engrandece: meus cinco filhos e ainda encontro satisfação plena com meu trabalho e minha autonomia”,Finaliza.

Lucinéia da Silva Souza | Néia Caldos e Espetos

Nascida na cidade de Naviraí, Mato Grosso do Sul, veio para Campo Novo do Parecis em 12 de janeiro de 2007. Buscando uma fonte de renda, vendia salgados de bicicleta na rua. Os salgados fizeram sucesso e, logo em seguida, passou a entregar seus quitutes em lanchonetes para serem revendidos. “Hoje, graças a Deus, sou dona do meu próprio negócio: Néia Caldos e Espetos”, comemora.

Acorda todos os dias às cinco e meia da manhã e só vai descansar quando finaliza os atendimentos na lanchonete. O estabelecimento abre às 18 h e não tem hora para fechar. “Atendemos enquanto temos movimento”, explica Néia.

O Néia Caldos e Espetos está situado na Rua Guajuvira, 728, no Jardim Alvorada. Conta com um buffet variado, seu grande diferencial, feito pelas mãos de fada de Néia, que prepara tudo com muito carinho para seus clientes.

Lá, toda a família ajuda um pouco. Néia é quem cozinha os acompanhamentos do buffet. Seu esposo, José Pantaleão, é quem assa os espetos. O filho também colabora e auxilia duas funcionárias.

O espaço físico do Néia Caldos e Espetos é bem familiar e aconchegante. “A gente quer que nossos clientes se sintam à vontade. Então, convidamos todos a virem pra cá”, finaliza Néia.

Mara Lúcia Negreto Stevenato | Hot Dog da Mara

 

A empresária Mara Lúcia Negreto Stevenato trocou a estabilidade de 12 anos numa empresa para investir em um negócio próprio. Foi a maternidade que deu o empurrãozinho para que Mara Lúcia virasse empreendedora e, no dia 20 de agosto de 2017, montasse o HotDog do Bomm, na Praça Odenir Ortolan.

Mara começou seu negócio como muitos empreendedores: trabalhando duro e encarando, num misto de incerteza e determinação, as barreiras comuns de empreendimentos que dão seus primeiros passos. No caso de Mara é mais apropriado dizer “primeiras aceleradas”, já que o HotDog do Bomm foi montado em uma kombi.

Mara conta que muitas pessoas a consideraram louca com a decisão de largar a estabilidade para empreender, porém, a decisão de criar um negócio que lhe gerasse realização pessoal falou mais alto. “Quando decidi arriscar, percebi que quanto mais eu trabalhasse para conquistar meu espaço, mais clientes eu ganharia. Hoje tenho uma clientela fiel. Atendo das 14 h às 22 h, de segunda a sexta e ainda tenho tempo para cuidar da casa e dos meus dois filhos, pois conto com o total apoio do meu esposo, Carlos José”, disse realizada.

Hoje, aquele projeto que parecia maluco tornou-se um empreendimento consolidado. “Quando eu saio para vender meus cachorros-quentes e encontro meus clientes me sinto satisfeita por ter apostado e ter acreditado. O HotDog da Mara é um sucesso”, finaliza radiante.

Maiane Gonçalves

 

Um dos melhores jeitos de ser feliz no trabalho é transformando seu hobby em ganha pão. A artesã Maiane Gonçalves, descobriu que tinha dom para trabalhos manuais logo na infância, mas, após o nascimento de sua primeira filha foi se dedicando cada vez mais ao artesanato. Hoje, ela toca o próprio ateliê e está com a agenda sempre lotada. Mas foi preciso coragem para seguir a vida de autônoma.

Maiane é dessas pessoas que sabem fazer qualquer coisa que envolva criatividade e trabalhos manuais. Ela faz enfeites de decoração, confecciona lembrancinhas, chaveirinhos e enfeites de maternidade. “Eu faço tudo que tem a ver com arte. Eu falo para os meus clientes ‘me diz o que você precisa e eu vejo se consigo fazer’. Normalmente eu consigo sim”, explica a artesã, que busca sempre a valorização do trabalho artesanal único, criativo e personalizado.

A ideia de empreender surgiu com o incentivo dos amigos, pois Maiane sempre criava artesanatos para suas filhas e para presentear pessoas especiais.

Vendo a oportunidade de poder ficar em casa, cuidar de suas filhas e esposo e ainda ter uma fonte de renda é que Maiane decidiu se dedicar exclusivamente ao artesanato. “Eu quero continuar fazendo o que amo, porque isso não é trabalho para mim, é prazer. Eu vou dormir feliz todo dia”, disse ela enfatizando que seus artesanatos são uma ótima opção para presentear uma pessoa querida com algo exclusivo, feito especialmente para ela.

Fonte: Ellos In Revista